Instituto Dona de Si e Projeto #ArezzoJuntas apresentam filmes de concurso cultural

O Instituto Dona de Si, idealizado pela atriz, autora e empreendedora social Suzana Pires, em parceria com a Arezzo lançaram um Concurso Cultural de Cinema Feminino para identificar novos talentos no mercado audiovisual de todo o Brasil. A marca vem trabalhando e reforçando, desde 2018, a sororidade e diversidade entre as mulheres através do #ArezzoJuntas, e agora se reinventa trazendo uma inovadora e corajosa iniciativa: mostrar o olhar de mulheres reais de todo o Brasil através de roteiros em torno do protagonismo feminino.

O nome do projeto chama a atenção: ‘’’Mulheres Brasileiras”, que traz agora os cinco roteiros já em formato de curta metragem, lançado no dia 30 de outubro. Para protagonizá-los, cinco mulheres de personalidades fortes e características distintas foram escolhidas: Lea Garcia (uma das maiores atrizes do país, indicada a Palma de Ouro em Cannes, com inúmeras novelas, filmes e peças de teatro em sua trajetória); Luana Xavier (grande sucesso dentro e fora das telas, principalmente pela sua luta pelo direito das mulheres negras); Leticia Karneiro (atriz e campeã Brasileira de kickboxing); Tatá Lopes (atriz, produtora, comediante e roteirista, uma das principais incentivadoras de mulheres roteiristas de humor) e Julie Nakayama (que inspira com suas incríveis performances de dança na cadeira de rodas, além de um ensaio fotográfico fantástico, que chama a atenção para a beleza e sensualidade que deve permanecer sendo encorajada em mulheres cadeirantes).

Confira abaixo as histórias das finalistas e de seus filmes:

Mirtes Agda Santana, finalista de São Paulo em filme “O Retrato’’

Mirtes traz a história de Lena, uma mulher de 30 anos, interpretada por Luana Xavier, que herdou da sua avó a determinação e força de vontade. Ao visitar um museu pequena, decidiu que se tornaria uma pintora famosa e, incentivada pela sua avó, vinte anos depois apresenta ao mundo sua obra de arte: a pintura Vó Marta. Muito mais que uma pintura e homenagem a avó, a obra dá voz e relembra seus ancestrais negros silenciados pela sociedade, valorizando a beleza do seu povo, em cada traço.

Samira Ramalho, finalista do Piauí, em filme ‘’O Homem no Escuro’’

Samira conta a história de Estela, engenheira de software de 34 anos alvo de um hater-não-identificado nas suas redes sociais, interpretada por Letícia Karneiro, que concede uma entrevista a uma repórter ativista contando sobre o aplicativo que desenvolveu, Segunda Chance. O aplicativo que revela à polícia o paradeiro e os detalhes da vida daqueles que fazem ameaças a mulheres na internet.

Claudia Roberta, finalista do Mato Grosso do Sul, em filme ‘’De Geração em Geração’’

O filme conta a história de Dona Cleide, uma senhora de 65 anos, dona de uma oficina de artesanato, interpretada por Léa Garcia, que há vinte anos garante o sustento de toda sua família. Após uma crise financeira, Dona Cleide se concentra em sua fé e conversa com Deus pedindo ajuda, ato que resultou em uma ideia que mudaria o futuro da família. Com a ajuda de sua neta Julia, Dona Cleide cria uma página na internet para vender seus produtos diretamente ao consumidor final, sem depender de intermediários. Pouco tempo depois, muito felizes, contam para a mãe que o negócio já estava dando frutos e reforçam que através do seu trabalho e da sua perseverança, ela será sempre protagonista da sua própria vida, se recusando a se deixar vencer pelas fases ruins.

Ana Célia Costa, finalista do Amazonas, em filme ‘’Superação’’

Ana retrata a história de Mariana, uma bailarina oriental cadeirante de 30 anos, interpretada por Julie Nakayama, protagonista que nos ensina que nada é capaz de parar uma mulher que queira viver a vida. Mesmo que tenha nascido com paralisia, Mariana superou as limitações e leva uma vida normal mostrando em um número de ballet, as principais fases de sua vida: estudos, emprego e amor.

Angélica Rodrigues, finalista do Paraná, em filme “Sessão Misteriosa”

Este filme conta a história de Marina, jornalista de 45 anos, interpretada por Tatá Lopes, que se sente desmotivada para escrever, lançando mão até de mantras para tentar uma maior concentração. Até que num belo dia, sua chefe Alice, entrega a ela um convite misterioso, sem remetente, para uma sessão de cinema. Ao começar a assistir ao filme, ela percebe  que a protagonista é ela mesma e a mensagem é endereçada a sua própria desmotivação, assim se pega conversando consigo mesma no telão. Após a sessão, Marina é uma nova mulher que volta a redação do jornal, escrevendo belos textos e, que, exercitando sua sororidade, entrega o mesmo convite que recebeu a sua chefe Alice, que agora é quem mais precisa.

Gostaram da Campanha #ArezzoJuntas? Eu amei.

Beijinhos e até a próxima!!!